Catedral São Francisco Xavier
PASTORAL LITÚRGICA

PASTORAL LITÚRGICAO papa João XXIII solenemente deu início ao Concílio Vaticano II, atendendo à voz do Espírito que impelia à abertura de portas e janelas para a entrada de novos ventos na Igreja. Esse grande acontecimento do Espírito do Senhor, seguido pelas Conferências de Medellín (1968), Puebla (1979), Santo Domingo (1992) e Aparecida (2007), marcou a vida e a missão da Igreja.

O concílio propôs uma volta às origens, redefinindo a liturgia como cume e fonte e como lugar privilegiado da experiência de salvação realizada pelo mistério pascal de Cristo Senhor, centro e mediador da história salvífica. Uma liturgia celebrada de forma ativa, plena, consciente e frutuosa por todo o povo de Deus, povo sacerdotal (sacerdócio comum e ordenado) que possui costumes, língua e riquezas culturais muito próprias (cf. SC 5-8; 10.14).

O Concílio Vaticano II mudou também o conceito e o jeito de ser da Igreja. Lembrou à Igreja que ela é povo de Deus. A Igreja é o povo de Deus, corpo de Cristo, do qual ele é a cabeça. A Igreja é então constituída por um povo de batizados. O concílio valorizou ainda o sacerdócio comum dos fiéis, ressaltando que todo o povo de batizados participa do sacerdócio de Cristo. Também destacou a diversificação dos ministérios litúrgicos como expressão da Igreja-comunhão, Igreja corpo de Cristo, em que cada membro tem a sua tarefa específica em função do bem comum da comunidade.

As mudanças provocadas pelo Vaticano II nos princípios teológicos das mais diversas áreas da vida eclesial (teologia litúrgica, eclesiologia etc.) tiveram repercussão na prática da Igreja. Por exemplo, sendo a Igreja todo o povo de Deus, nas celebrações todos devem participar. O concílio pede: “Nas celebrações litúrgicas, cada qual faça tudo e só aquilo que pela natureza da coisa ou pelas normas litúrgicas lhe compete” (SC 28). Ninguém deve acumular funções na liturgia (SC 28-29). Cada membro é sujeito e tem a sua função específica em favor do bem comum da comunidade.

Equipe de liturgia: o que e para quê?

Primeiramente, vale dizer que, para o bom funcionamento de um trabalho, é preciso haver organização. A liturgia não foge à regra, pois necessita de uma equipe de liturgia dedicada, atenta e disposta a servir… Em segundo lugar, sendo a liturgia uma ação comunitária, pressupõe uma assembleia reunida com uma diversidade de ministérios exercidos por pessoas com dons e carismas distintos e complementares. Por sua natureza comunitária, a liturgia necessita do serviço de equipes que, em nome da comunidade eclesial, planejem sua vida litúrgica, preparem e avaliem as celebrações e qualifiquem os ministros e servidores para eficiente e eficaz desempenho de suas funções.

Supõe trabalho comunitário e participativo na comunidade. A equipe não é “tarefeira”, mas de reflexão, estudo e ação. A marca registrada da equipe é o serviço dedicado, abnegado, inteligente e gratuito. Uma ação concreta em favor do bem comum, numa verdadeira mística de serviço. A equipe de liturgia é, então, o coração e o cérebro da pastoral litúrgica da vida da Igreja (regional, diocesana, paroquial e comunitária).

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