Catedral São Francisco Xavier
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A CATEDRAL PARA NÓS!
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A CATEDRAL PARA NÓS!


A Catedral para nós!


 


Para nós, católicos da Diocese de Joinville, nossa Catedral tem grande significado simbólico. Ela é dedicada a São Francisco Xavier, esse missionário extraordinário. Nela está a cátedra ou sede do Bispo, sinal da sua missão de pastor e de mestre da fé para a Igreja particular ou Diocese e sinal também de unidade e comunhão dos cristãos na mesma fé. Assim, e por isso, a Igreja recomenda aos fiéis que tenham amor e veneração para com a Catedral.


 


Em cada Igreja Local está presente toda Igreja de Cristo, una, santa, católica e apostólica (cf. LG 26). A Catedral, porém, não simboliza apenas uma parte da Igreja, mas a Igreja na sua totalidade. A “Igreja” que se evoca, quando se fala da Catedral, não é uma comunidade particular da Diocese, não é uma paróquia, a “paróquia da catedral”, como se costuma dizer. A Catedral é a igreja de toda a Diocese e, como tal, simboliza toda a Igreja Diocesana.


O sacrossanto ConcílioVaticano II apresenta a Igreja como o Povo de Deus reunido pela unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo (LG 4). Ao fazer a reflexão sobre a Igreja, o Concílio não se limitou àquilo que é visível como, por exemplo, a sua organização, mas foi até ao mistério, isto é, à fonte de onde jorra a Igreja: a comunhão da Santíssima Trindade.


A Cátedra também tem um forte sentido simbólico. Quando o Bispo está na Cátedra é sinal do Cristo cabeça, sacerdote e mestre. A sede deve manifestar essa união entre cabeça e corpo, entre Cristo e a Igreja, entre o presidente e a assembleia.


Damos graças à Santíssima Trindade, porque neste lugar reside a glória do Senhor, é lugar de oração e súplica, de culto e adoração, de graça e santificação. É o lugar onde o povo cristão busca o Deus vivo e verdadeiro. A igreja Catedral é o lugar privilegiado de encontro com Deus, onde se recebe o tesouro da fé, partindo do batismo.


O espaço celebrativo é o lugar onde acontece a ação litúrgica da assembleia cristã. Este espaço é a domuns eclesiae, a casa da igreja, o espelho da própria assembleia reunida. O vocábulo “catedral” deriva do grego “Káthedra”, que se traduz como “cadeira” do bispo. No latim, a expressão “ecclesia cathedralis” é utilizada para designar a igreja que contém a cátedra oficial de um bispo. O adjetivo cathedra foi ao longo dos tempos assumindo o caráter de substantivo. Hoje é o termo mais comumente utilizado para designar estas igrejas. A designação “ecclesia cathedralis” foi aparentemente utilizada pela primeira vez nos atos do Concílio de Tarragona em 516. Outra designação que era utilizada para “ecclesia cathedralis” era “ecciesia mater”, ou “Igreja-Mãe”, indicando-se assim que esta seria a Igreja “Mãe” da Diocese.



Nos primeiros séculos do cristianismo, a cátedra foi objeto de muita veneração. No século II, Tertuliano aconselhava os cristãos a visitar as igrejas apostólicas nas quais estavam as cadeiras dos apóstolos. Santo Agostinho, no século V, destacava a importância das comunidades cristãs que mereceram possuir as sedes dos apóstolos e receber suas epístolas.



Esta veneração levou a dedicar festas especiais para honrar a cátedra de São Pedro em Roma e em Antioquia, veneração esta que continuou para as cátedras dos bispos, sucessores dos apóstolos. Daí a importância que adquiriu a igreja onde estava a cátedra do bispo. Em todas as dioceses do mundo, a catedral é lugar de referência da fé, e lugar sagrado onde os fiéis de uma igreja particular se reúnem especialmente por alguma significativa celebração para exprimir e proclamar a própria fé é a própria unidade em Cristo. A catedral é o centro eclesial e espiritual da Diocese. A catedral é o símbolo visível da unidade de toda a comunidade cristã.


As ações litúrgicas da Catedral manifestam exemplarmente e mais claramente o sentido eclesial, porque tem como ponto de referência o Bispo, sucessor dos apóstolos a quem cabe ser o “moderador, o promotor e o guardião de toda a vida litúrgica” (cf. IGMR 22). Assim, a celebração eucarística realizada na Catedral, presidida pelo Bispo com seus Presbíteros, Diáconos e os outros ministérios, manifesta na sua plenitude a Igreja como assembleia do povo de Deus reunida. Na Catedral a assembleia é como uma imagem refletida da Igreja. Esta manifestação realiza-se também nas igrejas paroquiais e pequenas comunidades, que em comunhão com a Catedral diocesana manifestam a visibilidade de toda a Igreja.



Fonte: Diácono João Antônio Rodrigues Lourenço

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