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15.Abr - Dom Gregório Warmeling, 100 Anos de História
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Dom Gregório Warmeling, 100 Anos de História

 


“Diga aos padres, aos religiosos, aos leigos que vale a pena servir a Cristo!, mas que o façam inteiramente, na transparência de Deus”.


Dom Gregório Warmeling, 100 anos de história.




Nossa eterna gratidão ao grande bispo diocesano, que, por 36 anos esteve em Joinville; Dom Gregório Warmeling, “Um bispo original”.


Nasceu em 17 de abril de 1918, filho de Henrique Warmeling e Rosa Wessler. Dom Gregório nunca teve vergonha de suas origens. Origem esta, simples e humilde, mas presente e marcante em sua vida na vocação e ministério. Homem da esperança, da fidelidade, da caridade, persistente, determinado, pontual, amigo, alegre, sentimental, humano, sem ser humanista, ministro da acolhida e do perdão.


Bispo do Concílio Vaticano ll, Igreja em saída toda ministerial, falava a linguagem do povo, vida espiritual, pastor zeloso, pessoa muito jovial e otimista. Valorizava de modo marcante a oração. Nas missas dos Santos Óleos recomendava aos sacerdotes: “rezem e rezem muito, somente de joelhos a pessoa é grande diante de Deus”.  Somos muito gratos a Dom Gregório pelo testemunho de vida e pela herança valiosa de projetos que deixou na Diocese de Joinville.


Quando alguém perguntava: como vai Dom Gregório? Ele respondia: “eu estou bem, faltam recursos para ir mal”. Em outras palavras, quem confia em Deus, quem quer configurar-se a Cristo, não pode reclamar, precisa seguir as pegadas de seu Redentor. Isso deixa bem claro no seu lema episcopal: “Para mim, viver é Cristo”.


Quando se dirigia aos catequistas insistia em dizer: “Catequistas, apresentem Jesus Cristo, não só com Palavras, mas com o testemunho de vida”. Dom Gregório dizia: “A Igreja no Novo Testamento é ministerial, isto é, todos os leigos e leigas adquirem pelo batismo o direito e o dever de serem agentes efetivos em sua comunidade. Os católicos devem aprender a pensar com a própria cabeça e a andar com os próprios pés”. Ele sabia que a Igreja precisava mudar e permitiu, dentro dos limites do bom senso, a abertura ao diálogo, ecumenismo e de generosa visão humanística, foi enérgico ao cobrar responsabilidades e manter a hierarquia e os cânones da Igreja. 


Joinville não falha”, era esse seu modo de amar a cidade e a diocese, o apelo constante que milhares de católicos e não católicos ouviram, em busca da mobilização e da autoestima, para que erguesse a nova Catedral.


E hoje, estamos colhendo os frutos plantados num esforço conjunto de todos nós. Igreja viva, alegre do encontro em saída.


 


Pe. Adenir José Ronchi


Pároco da Catedral e Vigário Geral da Diocese de Joinville.


 


Fonte: Pe. Adenir José Ronchi

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