Caros irmãos(ãs)
A Igreja nos propõe que, no mês de agosto, meditemos e rezemos de modo especial por todas as vocações. “Vocação é uma resposta de um Deus providente a uma comunidade que tem consciência vocacional orante”. Jesus pediu ao Pai: “A messe é grande e os operários são poucos”. Todos somos clamados a chamar. “Jesus subiu a montanha e chamou os que Ele quis; e foram a Ele”. (Mc, 3.13).
Na primeira semana devemos lembrar as Vocações do Ministério Sacerdotal, nossos queridos padres. Rezemos e amemos nossos padres, pois sem eles não teríamos a Eucaristia. O Padre é a delicadeza do Coração de Jesus, o Bom Pastor entre nós. Devemos pedir ao Pai do Céu que lhes conceda as graças da perseverança, fidelidade e de santidade. Celebramos também a vocação diaconal; rezemos pelos nossos diáconos. Que, Jesus Diácono do Rei, os abençoe e ilumine todos no serviço da caridade e na ação pastoral.
Na segunda semana lembramos a Vocação da Família, nossos pais. Como é bom termos nossa família como santuário de vida: igreja doméstica. Vamos zelar nossa pastoral e movimentos familiares, nossas catequeses, para que sejam berço de novas e santas vocações e ministérios; pois a vocação vem de Deus, mas passa pelo coração de uma mãe e do pai. Vamos salvar a família, tesouro mais belo que Deus nos deu como reflexo da Sagrada Família de Nazaré!
Na terceira semana lembramos a Vocação à Vida Religiosa Consagrada. Nossas irmãs e irmãos das diversas congregações, com seus carismas, a serviço da vida de nosso povo. Comprometidos com a promoção humana e a ação evangelizadora.
Na quarta semana lembramos a Vocação dos Cristãos Leigos (as). No ano do laicato: “Sal da terra e Luz do mundo”. Essa imensidão de homens e mulheres batizados (as) numa cultura vocacional, como servos e operários humildes da vinha do Senhor. Todo o protagonismo de nossos cristãos leigos é uma maravilha. O que seria de nós padres sem essas forças vivas na Igreja? Trabalhemos com firmeza permanente por justiça e fraternidade, na superação de toda e qualquer espécie de violência. Sejamos igreja semeadora, nos mais diversos ambientes, de gestos gerados de justiça social, vida plena para todas as pessoas. Jesus nos convida a conversão. Unidos no vigor do Espírito Santo, vamos avante, dando o melhor de nós, de esperança em esperança na construção de uma cultura de paz.
Que São Francisco Xavier, nosso padroeiro, nos de a graça de sermos discípulos missionários em nosso cotidiano rumo ao reino definitivo. E Nossa Senhora, mãe e mestre, nos ajude a sermos unidos no pastoreio e no compromisso de seu Filho Jesus.
Com benevolência,
Pe Adenir José Ronchi
Pároco da Catedral